Storage temperature for postharvest conservation of tangor cv. URSBRS Hada
Temperatura de armazenamento para conservação pós-colheita do tangor URSBRS Hada
Fernanda Varela Nascimento, Mateus Pereira Gonzatto, Sabrina Raquel Griebeler, Gerson Nestor Böettcher, Leonardo Andre Schneider, Renar João Bender & Sergio Francisco Schwarz
Abstract
The tangor cv. URSBRS Hada [Citrus unshiu Marc. × C. sinensis (L.) Osb.] produces late ripening fruits, the harvest is carried out from October to December in Rio Grande do Sul, Brazil. Little is known about the postharvest behavior of these fruits, thus the aim of this work is to evaluate the effect of storage temperature and rootstocks on postharvest fruit conservation. Fruits were harvested from 16-year-old plants in a commercial orchard in Butiá, Rio Grande do Sul, Brazil (30° 07’58” S, 51° 51’ 22” W). After harvest, fruits were treated with imazalil (2gL-1) and stored according to the different treatments. The experiment was carried out in a completely randomized design in factorial scheme 33 (temperature × rootstock × storage time), with three replicates with 10 fruits. It was conducted at temperatures of 0 °C, 3 °C and 5 °C (RH 90±5%), the rootstocks Rangpur lime, Swingle citrumelo and Sunki tangerine were used, and the storage time of 30, 60 and 90 days. Fruits evaluations were weight loss (%), rot incidence (%) and physical-chemical analysis such as juice content, soluble solid content, titratable acidity and maturity index color. Rootstocks did not affect the weight loss and rot incidence. However, the temperature influenced the fruit preservation, and they can be stored at 0 °C for at least 90 days, maintaining the fruits quality for consumption, without decay and with a low weight loss (<10%).
Keywords
Resumo
O tangoreiro cv. URSBRS Hada [Citrus unshiu Marc. × C. sinensis (L.) Osb.] produz frutos de amadurecimento tardio, com a colheita sendo realizada de outubro a dezembro no Rio Grande do Sul, Brasil. Pouco se sabe sobre o comportamento pós-colheita dessas frutas, por isso o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura de armazenamento e de porta-enxertos na conservação pós-colheita da fruta. As frutas foram colhidas de plantas de 16 anos em um pomar comercial em Butiá, Rio Grande do Sul, Brasil (30° 07’58” S, 51° 51’22” W). Após a colheita, os frutos foram tratados com imazalil (2g L-1) e armazenados de acordo com os diferentes tratamentos. O experimento foi realizado em um delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 33 (temperatura × porta-enxertos × tempo de armazenamento), com três repetições com 10 frutos. Foi conduzido a temperaturas de 0 °C, 3 °C e 5 °C (90 UR ± 5%), os porta-enxertos: limoeiro Cravo, citrumeleiro Swingle e a tangerineira Sunki e o tempo de armazenamento de 30, 60 e 90 dias. As avaliações das frutas foram: perda de massa (%), incidência de podridão (%) conteúdo de suco, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e índice de cor da casca. O porta-enxerto não afetou a perda de massa e incidência de podridão. No entanto, a temperatura influenciou a preservação da fruta, e podem ser armazenados a 0 °C por pelo menos 90 dias, mantendo a qualidade das frutas para consumo, sem deterioração e com baixa perda de massa (<10%).