Tahiti acid lime [Citrus latifolia (Yu.Tanaka) Tanaka] is relevant in the Brazilian citrus industry, and it represents 7.5% of the total world production of lemons and acid limes. Here, the effects of two citrus viroids inoculation and six rootstocks on the vegetative growth and yield of Tahiti acid lime [Citrus latifolia (Yu.Tanaka) Tanaka] were evaluated: (i) FCAV and (ii) Rubidoux trifoliate orange [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], (iii) FCAV and (iv) Limeira Rangpur lime [Citrus limonia (L.) Osbeck], (v) Carrizo citrange [C. sinensis (L.) Obsbeck x Poncirus trifoliata (L.) Raf.] and (vi) Sunki mandarin [Citrus sunki Hort. ex Tanaka]) were inoculated with the viroids mixtures [CEVd + HSVd (a non-cachexia variant) + CDVd] and [HSVd (a non-cachexia variant) + CDVd]. Non-inoculated trees of each rootstock were used as control. The experimental design was randomized blocks in a split-plot scheme with three replications and one plant per plot. The inoculation was done under field conditions using infected bud and grafting ten months after planting. From the 33 months after inoculation, both viroid mixtures reduced tree growth of all rootstocks except Sunki. Trees grafted on trifoliate oranges rootstocks were less vigorous 55 months after inoculation. From 36 to 60 months after planting, the yield of non-inoculated trees was significantly higher than inoculated ones, regardless of the rootstock. Scion trees grafted on FCAV and Limeira Rangpur lime showed higher yields. Viroids mixtures did not affect drought tolerance. Scion trees grafted on the Rangpur lime clones or Sunki mandarin showed the highest drought tolerance. In conclusion, there was no evidence of yield and drought tolerance advantage, neither production of out-of-season fruits compared to the non inoculated control in the use of the viroids mixtures evaluated for Tahiti lime plantings.

A lima ácida Tahiti [Citrus latifolia (Yu.Tanaka) Tanaka] apresenta grande importância na citricultura brasileira, representando 7,5% da produção total de limas ácidas e limões. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da inoculação de viróides dos citros e de porta-enxertos no crescimento vegetativo, produtividade da lima ácida Tahiti [Citrus latifolia (Yu.Tanaka) Tanaka]. Plantas da cultivar enxertadas em seis cultivares de porta-enxertos: trifoliatas FCAV e Rubidoux [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], limoeiro Cravo FCAV e Limeira [Citrus limonia (L.) Osbeck], citrangeiro Carrizo [C. sinensis (L.) Obsbeck x Poncirus trifoliata (L.) Raf.] e tangerineira Sunki [Citrus sunki Hort. ex Tanaka]) foram inoculadas com duas misturas diferentes de viróides compostos de combinações de espécies e viróides: 1) CEVd) + HSVd (variante não-cachexia) + CDVd; e 2) HSVd (variante não cachexia) + CDVd. Árvores não-noculadas de cada porta-enxerto foram utilizadas como controle. As inoculações foram realizadas em condições de campo por enxertia de borbulhas, dez meses após o plantio. A partir do 33º mês após a inoculação, os dois isolados de viróides reduziram o crescimento das árvores em todos os porta-enxertos, exceto a tangerineira Sunki. As plantas enxertadas nos porta-enxertos de trifoliata foram menos vigorosas 55 meses após a inoculação. De 2004 a 2006 (36 a 60 meses após o plantio), a produção de frutos das plantas não inoculadas foi significativamente maior do que a das inoculadas. A limeira ácida Tahiti enxertada em FCAV e Limeira Cravos apresentou altos rendimentos em frutos. As misturas de isolados de viróides não tiveram efeito na tolerância à seca. Plantas sobre porta-enxerto de limoeiro Cravo ou em tangerineira Sunki apresentaram a
maior tolerância à seca. Concluiu-se que não houve evidência de vantagem na produção de frutos em época normal e extemporânea e tolerância à seca no uso das misturas de viróides estudadas para plantios de lima ácida Tahiti.